28 de agosto de 2006

Onde estão os biscoitos de orelha?

Bom dia!
Onde estão os biscoitos de orelha?

Sábado, dia 26 de Agosto de 2006, Mercado Municipal de Vila do Porto, barraca da D. Natália cerca das 11 horas. Estou a comprar fruta quando duas moças se aproximam rápidamente e perguntam "à queima roupa": "Tem biscoitos de orelha?" A única resposta lógica foi dada pela simpática jóvem que me atendia "Não. Aqui ao lado costuma ter mas às Segundas, Quartas e Sextas. Mas devem encontar nos supermercados." As moças com ar desoladísimo dizem já terem corrido os supermercados todos e não terem encontrado, dão meia volta e afastam-se rápidamente. Olho para a mocinha que entretanto me fazia as contas e digo que os biscoitos de orelha seriam o tema da minha crónica de hoje.

Pois e cá estou a falar dos nossos biscoitinhos que a par das cavacas são os nossos cartões de visita no que respeita às coisinhas doces que temos para oferecer a quem nos visita e ocupam, quase sempre, um lugarinho nas nossas malas quando viajamos e servem para "moeda de troca" para os Herseys, para oferta aos nossos amigos de amostra do que bom tem a nossa doçaria ou mesmo levarmos aos nossos filhos para desconsolo, matar saudades e encurtar o tempo que falta para o regresso nas ferias.

Ora, se são cartões de visita são, também, para quem nos visita os poderem apreciar cá e levar para os oferecerem como recordação da estada entre nós. Ora, se quem nos visita chega às lojas onde é habitual eles estarem à venda e não os encontram, nem os provam cá nem os levam pra lá.

É nestas pequenas coisas que somos avaliados na resposta que damos nas épocas altas da procura turística. Se nem biscoitos de orelha temos, se o artesanato não é produzido em quantidades que responda às necessidades da procura turística e quem procura não encontra, se o restaurante do Paquete é uma miragem e quem vai passar o dia à Praia Formosa se tem que contentar com uma refeição ligeira ou esperar mais de uma hora para ser servido no único restarante que na Praia nestes dias serviu refeições completas, se a vigilância nas praias fica a descoberto nos horários recomendados pelos médicos e instituições internacionais para exposição menos perigosa aos raios solares, se a Praia é uma tirinha de areia, na maré alta, onde não cabem meia dúzia de toalhas, como poderemos almejar sermos destino turístico? Como podemos convidar, chamar turistas se até para nós temos condições deficientes?

Mais uma vez pergunto se será um campo de golfe que irá tornar Santa Maria num destino turístico apetecível ainda para mais com o desinteresse que tem quem tem por obrigação oferecer produtos e serviços de qualidade e em quantidade suficiente. Sei que não se podem cozer biscoitos com 3 mêses de antecedência, mas intensificar pontualmente a cozedura, não se limitar a produção à bitola dos meses de Inverno é uma atitude inteligente de formiguinha laboriosa. A atitude de cigarra prejudica as supostas ambições turisticas de Santa Maria. Ou será que andamos a dizer uma coisa e a pensar outra e afinal não queremos quem nos chateie e nos faça trabalhar mais do que desejamos e uns subsidiozinhos é que nos calha que nem sopa no mel? O artesanato pode ser produzido e armazenado para haver fartura nestas alturas. É que vender coisas fabricadas em série numa fábrica qualquer do continente e em que foi colocado um rotolozinho a dizer Santa Maria não é a mesma coisa que vender artesanato, é vender recordações. Essas têm a sua função própria que não pode nem deve de ser confundida com objectos de concepção e execução genuinamente mariense.

E por falar em Campo de Golfe, alguém me disse que a localização que parece ter sido a eleita é em terrenos dos mais férteis da ilha...Estranho...Não está instituida em Santa Maria a Reserva Agrícola como no resto do país o campo por ter erva será considero que é uma estrutura com fins agrícolas? Ou serão outros os interesses envolvidos?

Dois acontecimentos marcaram o meu dia de ontem: o Império de inauguração da reconstrucção da Ermida de Nossa Senhora de Monserrate. A ermida ficou linda, num local de sonho, bem arranajdinho, caminho airoso e asseado... Mais um Viva ao Espirito Santo, mais um viva à vontade de que as coisas se façam e a quem contribuiu para que fosse possível. O outro acontecimento foi o almoço partilhado realizado na Florestal para agradecimento e despedida ao Padre Adriano onde a alegria da partilha esteve mão dadas com a emoção.

Abraços marienses
Santa Maria, 28 de Agosto de 2006
Ana Loura

24 de agosto de 2006

"Eu vou rachar os pés..." Maré das marés



















OS BE-DOM



















El Bicho

Momento de comemoração do 22 aniversário

Sou suspeita. mas esta foi a Maré melhos dos últimos 22 anos!!Tiago Franco, respondo à tua insistente pergunta?

Mas para mim a última Maré é sempre a melhor de todas...

Este será um pré post, uma pré crónica e servirá mais para eu ir colocando aqui algumas das fotos que fiz nos 3 dias da Maré

17 de agosto de 2006

Adriano Borges




Adriano Borges junto ao grupo de amigos/paroquianos ajudantes no restaurante da igreja

Adriano Manuel Torres Borges sempre cativou os jóvens para tarefas solidárias (restaurante da igreja) Aqui com o Padre Tobias Rodrigues e Padre Fernando Sagaspe




Restaurante da Matriz 2006, Adriano Borges rodeado de alguns dos que deram corpo ao restaurante

Padre Sérgio Mendonça- Capela de Nossa Senhora do Ar- Aeroporto de Santa Maria


Bom dia!

Adriano Manuel Torres Borges nasceu na Freguesia da Ribeirinha, Concelho da Ribeira Grande na Ilha de S Miguel no dia 26 de Abril de 1974. É filho do Senhor Manuel Pimentel Borges e da Senhora Elisia Torres Pimentel. Cresceu com mais 8 irmãos.

Aos 12 anos, por consequência do ambiente familiar fortemente Católico e da influência de um amigo ingressa no Seminário menor de Ponta Delgada onde completa o 9º ano. De notar que no ano seguinte ao seu ingresso no Seminário, dois dos seus irmãos, tomam a mesma decisão apoiados pelos Pais e pelo próprio Adriano. Ao concluir o 9º Ano, Adriano passa a frequentar o Seminário de Angra para a continuação dos seus estudos do ensino secundário e complementar e cursar os estrudos filosófico-teológico que constituem o curriculum escolar dos Sacerdotes.

Foi ordenado Diácono no dia 8 de Dezembro de 1998 no Santuário de Nossa Senhora da Conceição, em Angra. É pouco depois que Santa Maria o recebe como Diácono pois vem para a Ilha exercer o Ministério nas Freguesias de Santo Espírito e Santa Bárbara em colaboração estreita com o saudoso Padre Jacinto Monteiro. Ordenado Padre no dia 25 de Junho de 2000 simultaneamente com os dois irmãos, tendo esperado estes estarem aptos a serem ordenados, e juntamente a mais 7 jóvens, na Sé de Angra do Heroísmo. Rezou Missa Nova a 30 de Junho na Igreja Matriz de Vila do Porto. Assume, posteriormente, os destinos pastorais da Paroquia da Nossa Senhora da Assumpção de Vila do Porto, após a transferência do Padre José Paulo para S Miguel. É-lhe atribuida, em 2001, a responsabilidade da Ouvidoria da Ilha.

É este o brevíssimo resumo biográfico daquele que é pároco de Vila do Porto, Capelão do Centro de Saúde de Vila do Porto, Capelão da Capela de Nossa Senhora do Ar de Vila do Porto e Professor de Educação Moral e Religiosa Católica na Escola Básica e Secundária de Vila do Porto durante os ultimos 6/7 anos.

Mas de Adriano Borges há muito mais a ser dito a bem da verdade e da justiça. O Adriano, como carinhosamente é chamado por quase todos os que participam nas actividades e grupos pastorais da Paróquia e da ilha, criou, juntamente com o Padre Tobias, a Escola Bíblica que durante anos contribuiu, para que quem a frequentou, dezenas de pessoas de toda a Ilha, ficasse com uma Fé muito mais esclarecida. Para além da Escola foi, também, criada uma outra para os jóvens que estando na fase final do seu precurso Catequético, estavam a ser preparados para a cerimónia da Confirmação, Crisma;

O Adriano concluiu a obra de reconstrucção da Capela de Nossa Senhora do Ar, dirigiu e geriu em colaboração com as comissões fabriqueiras, e mesas, as obras de restauro de vários edifícios religiosos entre os quais a Matriz, Ermidas e Impérios e para conseguir o dinheiro necessário para estas obras, para além dos subsídios das entidades governamentais e municipal, recorreu aos emigrantes marienses e de outras ilhas, tendo procedido em várias deslocações pastorais recolha de fundos fundamentais para a realização das obras.
O Adriano tem o dom de congregar à sua volta pessoas que adreriram às suas campanhas de angariação de fundos para as obras desde o primeiro minuto oferecendo mantimentos, o seu trabalho voluntário e indo comer ao "Restaurante da Igreja" que quase todos estes anos foi aberto no recinto das oficinas da Câmara Municipal por altura de diversas festividades. Este ano não foi excepção. E o motivo para mais uma campanha, para mais um arregaçar de mangas, é o futuro Centro Pastoral da Ilha. Mesmo sabendo que não será ele a iniciar a construcção, o Adriano, não quiz deixar de mobilizar os marienses em torno deste objectivo.Tem sido mais um sucesso esta iniciativa. O Restaurante está a funcionar desde a passada Sexta Feira ao jantar.
O Padre Adriano irá deixar Santa Maria no início do próximo mês de Setembro. Os frutos da sua permanência cá são muitos; uns vêem-se fácilmente, são evidentes, de pedra e cal, mas os melhores, os mais importantes, estão no coração de cada um de nós e são vistos nas nossas atitudes do dia a dia, na nossa forma de estarmos na vida, de olharmos o outro sofredor, necessitado ou simplesmente o Próximo, a Cananeia que muitas vezes é desprezada por não "ser das nossas" mas que pela sua Fé adequiriu o direito pleno de o ser. Conhecermos o Adriano, sermos seus amigos, seus paroquianos, participarmos da Escola Bíblica e posteriormente da Escola da vida, colaboramos com ele ou "simplesmente" participarmos das Eucaristias por ele celebradas fez, seguramente, de cada um nós seres humano mais solidários, mais empenhados, mais ricos. Bem hajas, Adriano.

O Jornal a União na sua edição de hoje refere: Por último, o Pe. Adriano Manuel Torres Borges, surge como candidato à Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma para estudos de especialização em História da Igreja e Bens Culturais.

Dentro de dias daremos as boas vindas a Sérgio Durval Melo Mendonça novo Pároco de Vila do Porto, natural da Ilha das Flores, nascido a 07 de Fevereiro de 1979, ordenado a 22 de Junho de 2003. Estejamos disponíveis e dispostos a respondermos e correspondermos aos apelos de colaboração que, certamente, eles nos fará.

Uma página será fechada na história da Igreja em Santa Maria mas outra se abrirá e todos temos a obrigação de participarmos activamente na sua escrita

Abraços marienses
Santa Maria, 14 de Agosto de 2006
Ana Loura

7 de agosto de 2006

Agosto








Bom dia!

Hoje estou nostálgica. Tenho saudade da terra levantada pelos pneus dos carros na “sucata”.

Imagine-se do que eu me fui lembrar…eu que até nem sou fã de ralis, mas no tempo em que eu ia à sucata ver o rali eu acho que era feliz. Mas nem foi só a felicidade que penso ter vivido nessa época que me veio à memória hoje, mas também o facto de ser o mês de Agosto a altura do ano em que Santa Maria se traveste de ilha cosmopolita, de ilha de turismo de massas, de ilha de todos os regressos, de todos os caminhos trazerem à ilha.

Tudo começa com a Semana da Juventude e este ano o programa constou de Workshops sobre teatro e comida vegetariana, animação de rua, cinema ao ar livre, concertos de música, raves e exposições de fotografia e levou à Praia Formosa alguns jovens. Disse quem lá foi que foi pouco participada, o que é pena. O que terá falhado?

Mas é com o rali que começam a afluir à ilha, primeiro as equipas que apoiam os concorrentes, as suas famílias e mais em cima do dia os apreciadores do desporto automóvel. As estradas começam, desde muito cedo, a tornarem-se em autenticas pistas de treino e a febre da velocidade contagia os locais até vários dias depois do rali terminar.

As Festas 15 de Agosto justificam o retorno à ilha de muitos emigrantes sedentos de abraçarem os que ficando mantêm as tradições vivas, vindimam os vinhos que matam todas as sedes recalcadas durante, pelo menos, o último ano. Ouvem-se nas lojas, restaurantes e nas ruas as expressões, os “xuas”, que os identificam, os distinguem dos familiares que os acompanham na compra das recordações que irão ocupar o lugar dos “candins”, das “snickers”, e das roupas a cheirar a América, que encheram as malas da saudade lusalandesa. O terminal do aeroporto ganha um movimento que o faz voltar a ser o Aeroporto Internacional de Santa Maria de tempos idos.

Passados poucos dias temos a Maré…a maré do nosso contentamento que faz a ilha ficar prenhe de juventude, transbordante das cores e sons que a tornam encruzilhada/ponto de encontro e reencontro da malta que nasceu e cresceu a navegar nas corvetas do passado, no golfinho/ilha azul do presente e os que pela palavra que passa de boca em boca, pelas notícias em jornais e revistas editadas a nível nacional dão conta do que acontece neste cantinho da possível Atlântida durante o fim de semana mais longo e mais curto do ano mariense. Alguns começaram a bater o pé ao ritmo ainda no ventre materno. Famílias vieram na primeira ou segunda Maré e vieram nas vinte seguintes.

E depois da Maré? Depois da Maré vem o silêncio da maré vaza, da calmaria que antecede o Inverno que faz ter saudade da Primavera que nos levará a mais um Agosto de ilha travestida em fulgurosa e bela Atlântida que, afinal, é verdade, foi aqui.


Abraços marienses
Azurara, 7 de Agosto de 2006
Ana Loura

4 de agosto de 2006

Comunicar-2 O Blog Santa Maria




Antes e depois
Fotos de Marco Coelho
Bom dia!

Há umas crónicas atrás teci considerações sobre a comunicação a propósito do seu dia mundial.

Dizia eu nessa crónica que “Sem vias não há comunicação, com estradas esburacadas dificilmente chegamos ao destino e as probabilidades de partirmos uma perna ou o transporte que usamos é muita. Não usarmos as vias que temos disponíveis para fazermos chegar as nossas ideias a outros é má utilização dos recursos, é desperdício. É darem-nos nozes e não termos dentes. Há vias de comunicação de sentido único. Neste caso a que estou a utilizar, é-o, pois não recebo retorno da vossa parte, não há troca de ideias, sou eu só a comunicar.”

Uma das vias de comunicação mais importantes da modernidade é a Internet. Por ela vamos às quatro partidas do mundo, chegamos aos locais mais afastados, a pessoas que nem supomos que existam. Mas a própria net, como vulgarmente dizemos, é uma via complexa de muitas vias: desde os sítios onde podemos ter conversas em tempo real escritas nos teclados dos computadores ou mesmo por voz sem termos de pagar conta telefónica com tarifários caríssimos, passando pelos blogs.

Vou tentar explicar o que será um blog. No meu entender é um sítio, um local da net onde alguém coloca o que pensa, ou o que gosta para que seja lido por outros e, eventualmente, comentado.

Eu tenho um blog, Mulheres de Atenas, cujo endereço é www.luadosacores.blogspot.com, onde coloco todas as semanas as crónicas que leio aqui aos microfones do Clube Asas do Atlântico. Sei que as crónicas são lidas por algumas pessoas que vivem em Santa Maria, mas são lidas, também, por pessoas que vivem no continente, Estados Unidos, Brasil e mais alguns países. Algumas das pessoas dão-se ao trabalho de deixarem os seus comentários, que são importantes pois acabam por gerar discussão em torno do que eu escrevi.

Blogs produzidos por gente de Santa Maria ou que, por qualquer razão, está ligada à ilha conheço alguns. Uns mais interessantes, quanto a mim, do que outros. Um há que colhe a minha particular simpatia e é ele a razão principal desta crónica. O endereço é: http://compararsantamaria.blogspot.com e é da autoria do Marco Coelho. O Marco tem tido a preocupação de lá nos falar de assuntos do interesse dos marienses e ilustrar cada artigo, que na Internet se chama post, com fotografia alusivas.

Passo a transcrever um dos posts e um ou outro comentário:
Sobre a estrada do Pico Alto
Tinha prestado atenção num destes dias às recentes entrevistas realizadas pela rádio Clube Asas do Atlântico, em uma delas apercebi-me que falavam do péssimo estado da estrada do pico alto, pensei cá para mim, será que vou lá ou não ? até porque para estradas péssimas já me tinha bastado ir à florestal do alto poente, de onde tive quase não saindo mas enfim..... hoje lá me fiz à estrada e meus amigo(a)s ................... para conseguir tirar esta primeira foto, tive que atravessar "mar muito bravo", é que em certas zonas não temos hipótese de desviar o carro para alguma parte da via que não tenha buracos, infelizmente aquilo encontra-se neste estado e pelo andar da carruagem assim vai continuar.

Agora alguns dos comentários:

TENHO DITO disse:
ESTE É PARA MIM O MAIS BONITO MIRADOURO DA ILHA.DAS POUCAS COISAS QUE TEMOS PARA MOSTRAR A QUEM NOS VISITA.É AQUI QUE VEMOS E SENTIMOS O QUE É SER ILHÉU.MAS INFELIZMENTE O ACESSO É ESTE. E VAI CONTINUAR A SER, POR UM ÚNICO MOTIVO E QUE DÁ VONTADE DE RIR, OU CHORAR...NINGUEM SABE A QUEM PERTENCE ÉSTA ESTRADA. A CÂMARA DIZ QUE NÃO É SUA...O GOVERNO DIZ QUE NÃO É SUA...A FLORESTAL DIZ QUE NÃO É SUA...O EXERCITO DIZ QUE NÃO É SUA...ÁS TANTAS É MINHA E EU NÃO SEI.

Disse a Semolina
Pois é! Andam as Entidades a querer apostar no Turismo da ilha inventando coisas, e deixando de lado aquilo que a ilha já tem para dar aos turistas. Se fosse para o Presidente da República ir ao Pico Alto tinham arranjado as estradas em tempo record, como fizeram com a Avenida da Terceira (estrada do meio do Aeroporto) quando o Sampaio esteve de visita...

Ana Loura Ainda bem que pegas no assunto. O Pico Alto é um miradouro por excelência e, de facto, estrada está uma miséria e penso que a vegetação, criptomérias, deveria ser "aparada" pois cada vez se vê menos das nossas maravilhosas paisagens e a estrada urgentemente reparada. Mais um Inverno e...nem caminho de cabras é...

E para terminar as citações, disse o/a Nada: O turismo em Santa Maria nada tem que ver com estradas, obras no verão, campos de golfe, cais ferrie e por aí adiante, se vocês forem passar férias a um sítio, quais as condições que vocês analisam primeiro, ( viagem; sua qualidade e preço. Estadia, sua qualidade e preço ) depois vem a parte da oferta relativa ao preço pedido, ou estarei a divagar ? Enquanto o destino Açores for mais caro que o destino Canárias, Costa del Sol, Paris etc. e Santa Maria ainda mais cem euros de viagem PDL/SMA, restauração cara e com pouca qualidade, hotelaria cara ( relativo aos preços dos destinos mencionados acima) e só por um pouco de sol e praia, vão ver turistas de mochila e chinelo e daqueles turistas de cá (Açores) que vem no barco de casa às costas, com tudo o que precisam dentro do carro e que só cá vem daixar o lixo e queixar-se do que não temos para oferecer. As soluções para o turismo começam pela oferta, passam pela acessibilidade,a qualidade e um preço competitivo.

Este poste do Marco foi publicado no dia 6 deste mês de Julho. De notar que, entretanto, a estrada para o Pico Alto foi reparada.

Como poderam ver um blog pode tornar-se num espaço de partilha e discussão de ideias, inclusivé de alerta e pressão. É, sem dúvida, uma excelente via de comunicação com dois sentidos.

Abraços marienses
Santa Maria, 31 de Julho de 2006
Ana Loura