Se houver alguém que não queira a foto onde está aqui publicada basta deixar comentário que eu retiro-a
"Mulheres de Atenas", título de canção de Chico Buarque que será título de programa de rádio sonhado há 25 anos, um dia...
27 de novembro de 2007
Mais encontro, mais fotos, mais vídeos
Estas fotografias completam as do post sobre o encontro. Aliás optei por serem estas as primeiras a serem vistas, estão em ordem cronológica (mais ou menos)
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26 de novembro de 2007
Mais um Encontro de (jóvens) marienses em Lisboa
Para ver e ouvir os vídeos clicar duas vezes no botão que está no canto superior esquerdo para inibir a música de fundo
Olha quem é ela! Também estás aqui? Mas, tu não és mariense!!!! Ohhh, fiquei “para Nosso Senhor me levar…” triste, triste…mas alguém ao lado defende-me: Tás tolo, ela é mais mariense que eu que nasci lá… e muito mais que muitos outros… Ahhh, que bom, estava a ver que ia ser banida do Encontro Anual dos (jovens) Marienses no continente, mas safei-me. Pelo menos por esta vez.
Claro que a cena descrita foi real mas não passou de um diálogo alegre e bem disposto assim que cheguei à cantina da Faculdade de Agronomia de Lisboa onde se realizou, ontem, o encontro anual dos marienses no continente organizado pela AJISM.
Era este o teor do texto que vinha no e-mail de divulgação do evento: “A ajism irá realizar, uma vez mais, o Encontro Nacional de Jovens Marienses 2007. A realização desse encontro Baseia-se numa lógica de reunião/encontro entre jovens provenientes de Santa Maria q que actualmente, por motivos vários, reside no Continente, potenciando o seu contributo na divulgação e desenvolvimento da sua terra natal.
Dia: 24 de Novembro de 2007
Ementa: entradas Regionais, Sopas do Espírito Santo.
Preço por Ementa: 15€
Não sei se os objectivos da potenciação do contributo dos jovens para a divulgação e desenvolvimento de Santa Maria foram atingidos mas que foi um serão excelente de convívio, belas sopas de Império e cantoria lá isso foi. Mas, para mim, o reencontro com pessoas que não via há anos é sempre a parte melhor.
Há dias entrou em contacto comigo na Internet uma pessoa que me “encontrou” nos comentários a um artigo escrito pelo Professor Júlio Machado Vaz no seu blog O Murcon. Identificou-se como sendo filha de um Enfermeiro que tinha trabalhado na Estação LORAN, tinha vivido lá durante quatro anos mas tem recordações vivíssimas dessa época. Rapidamente fizemos amizade. Passei-lhe a informação sobre o encontro e ela foi. Mostrou-me fotografias da sua infância, falou da tristeza ao ter encontrado a casa onde viveu praticamente em ruínas assim como todo o complexo. Falou com muitas pessoas e qual não é o meu espanto quando a vejo num abraço apertado com o António Sousa. Foram/são amigos de infância. Jantaram lado a lado trocando recordações de brincadeiras de crianças.
Santa Maria tem esta peculiaridade que salta à vista: os marienses são-no os nascidos, os não nascidos, os criados, os filhos destes todos e os netos que vêm ao colo dos avós e dos pais comer as sopas que nos unem à roda das mesas e gritam em uníssono “Viva o Espírito Santo” como se estivessem dentro de uma copeira, São-no os jovens que cresceram juntos e cantam abraçados as músicas dos Ronda e que serão amigos para o resto da vida e faça esta o que fizer deles voltarão um dia, ou sempre, a estar presentes nestes encontros de saudade e de afirmação de uma identidade que existe muito para além do local de nascimento que consta no Bilhete de identidade.
Abraços marienses
Claro que a cena descrita foi real mas não passou de um diálogo alegre e bem disposto assim que cheguei à cantina da Faculdade de Agronomia de Lisboa onde se realizou, ontem, o encontro anual dos marienses no continente organizado pela AJISM.
Era este o teor do texto que vinha no e-mail de divulgação do evento: “A ajism irá realizar, uma vez mais, o Encontro Nacional de Jovens Marienses 2007. A realização desse encontro Baseia-se numa lógica de reunião/encontro entre jovens provenientes de Santa Maria q que actualmente, por motivos vários, reside no Continente, potenciando o seu contributo na divulgação e desenvolvimento da sua terra natal.
Dia: 24 de Novembro de 2007
Ementa: entradas Regionais, Sopas do Espírito Santo.
Preço por Ementa: 15€
Não sei se os objectivos da potenciação do contributo dos jovens para a divulgação e desenvolvimento de Santa Maria foram atingidos mas que foi um serão excelente de convívio, belas sopas de Império e cantoria lá isso foi. Mas, para mim, o reencontro com pessoas que não via há anos é sempre a parte melhor.
Há dias entrou em contacto comigo na Internet uma pessoa que me “encontrou” nos comentários a um artigo escrito pelo Professor Júlio Machado Vaz no seu blog O Murcon. Identificou-se como sendo filha de um Enfermeiro que tinha trabalhado na Estação LORAN, tinha vivido lá durante quatro anos mas tem recordações vivíssimas dessa época. Rapidamente fizemos amizade. Passei-lhe a informação sobre o encontro e ela foi. Mostrou-me fotografias da sua infância, falou da tristeza ao ter encontrado a casa onde viveu praticamente em ruínas assim como todo o complexo. Falou com muitas pessoas e qual não é o meu espanto quando a vejo num abraço apertado com o António Sousa. Foram/são amigos de infância. Jantaram lado a lado trocando recordações de brincadeiras de crianças.
Santa Maria tem esta peculiaridade que salta à vista: os marienses são-no os nascidos, os não nascidos, os criados, os filhos destes todos e os netos que vêm ao colo dos avós e dos pais comer as sopas que nos unem à roda das mesas e gritam em uníssono “Viva o Espírito Santo” como se estivessem dentro de uma copeira, São-no os jovens que cresceram juntos e cantam abraçados as músicas dos Ronda e que serão amigos para o resto da vida e faça esta o que fizer deles voltarão um dia, ou sempre, a estar presentes nestes encontros de saudade e de afirmação de uma identidade que existe muito para além do local de nascimento que consta no Bilhete de identidade.
Abraços marienses