Bom dia!
“Na terra dos sonhos, podes ser quem tu és, ninguém te leva a malNa terra dos sonhos toda a gente trata a gente toda por igualNa terra dos sonhos não há pó nas entrelinhas, ninguém se pode enganar. Abre bem os olhos, escuta bem o coração, se é que queres ir para lá morar”
Só mesmo na terra dos sonhos podemos ser o que somos ou o que queremos ser, pois aí ninguém nos leva a mal ou nos exige que sejamos o que não somos, ou espera que sejamos o que querem que sejamos.
O Palácio de Cristal, ou Pavilhão Rosa Mota, festejou os seus cinquenta Anos com um memorável concerto de Jorge Palma ao qual eu assisti. O excerto do poema que citei é de uma das suas canções, não direi das que mais gosto, pois gosto de todas. Jorge Palma é um, com certeza, o cantor português meu favorito. Pelas letras, pela “batida”, o swing das suas músicas, por ele todo.
Recordo que Jorge Palma esteve no Festival Maré de Agosto em 1986, era já meu eleito no panorama musical português. Eu não assisti ao concerto porque foi querido que eu fosse o que não era. E lá fiquei eu em casa triste, sonhando em um dia ser aceite como era como se vivesse “na terra dos sonhos”. Já lá vão 20 anos e eu nunca estive na terra dos sonhos. Alguém sempre acha que eu deveria ser assim ou assado. Os sonhos por vezes são adiados mas lá chega o dia em que, porque não deixámos de sonhar, os cumprimos.
Hoje, 15 de Outubro de 2006, assisti emocionada a um concerto do Jorge Palma.
2006-10-12 FNAC Nortshopping
“Na terra dos sonhos, podes ser quem tu és, ninguém te leva a malNa terra dos sonhos toda a gente trata a gente toda por igualNa terra dos sonhos não há pó nas entrelinhas, ninguém se pode enganar. Abre bem os olhos, escuta bem o coração, se é que queres ir para lá morar”
Só mesmo na terra dos sonhos podemos ser o que somos ou o que queremos ser, pois aí ninguém nos leva a mal ou nos exige que sejamos o que não somos, ou espera que sejamos o que querem que sejamos.
O Palácio de Cristal, ou Pavilhão Rosa Mota, festejou os seus cinquenta Anos com um memorável concerto de Jorge Palma ao qual eu assisti. O excerto do poema que citei é de uma das suas canções, não direi das que mais gosto, pois gosto de todas. Jorge Palma é um, com certeza, o cantor português meu favorito. Pelas letras, pela “batida”, o swing das suas músicas, por ele todo.
Recordo que Jorge Palma esteve no Festival Maré de Agosto em 1986, era já meu eleito no panorama musical português. Eu não assisti ao concerto porque foi querido que eu fosse o que não era. E lá fiquei eu em casa triste, sonhando em um dia ser aceite como era como se vivesse “na terra dos sonhos”. Já lá vão 20 anos e eu nunca estive na terra dos sonhos. Alguém sempre acha que eu deveria ser assim ou assado. Os sonhos por vezes são adiados mas lá chega o dia em que, porque não deixámos de sonhar, os cumprimos.
Hoje, 15 de Outubro de 2006, assisti emocionada a um concerto do Jorge Palma.
2006-10-12 FNAC Nortshopping
Estou à beira de realizar um dos meus sonhos e estou SÓ! As lágrimas a rebentarem-me nos olhos. Olho dois jovens da idade da Ângela que carregam os seus Sepúlvedas para os desejados autógrafos. Penso que estarão a realizar, também, um dos seus sonhos (a grande maioria dos meus Sepúlvedas estão em casa, na minha casa onde metade de mim, também, permaneceu. Continuo sem chão, sem estar certa do que pisam os meus pés) Mas, o certo é que estou à beira de realizar um dos meus sonhos e…estou só. Gosto de partilhar, de ter com quem partilhar os meus sonhos. Há percursos na vida que são mais saborosos de mão dadas….
Enquanto espero passo os olhos no “O Poder dos sonhos” e sinto-me dentro dele. A nossa Revolução de Abril foi tão pacífica como a democracia Chilena, O Povo Unido dos Quilapaium, foi também nosso hino, alfabetizámos e fizemos a Reforma Agrária. Não foi Pinochet quem nos deu cabo da Revolução, mas os traidores que descaradamente nos venderam ao Fundo Monetário Internacional. Somos um Povo de “brandos costumes” e, brandamente a direita e o grande capital foi ganhando terreno, as conquistas de Abril mirrando à medida em que os cravos murchavam. Neste momento a Democracia volta a ser sonhada quase com a urgência do 24 de Abril. Sonhamo-la, pois como diz Sepúlveda os sonhos são “irrenunciáveis, são indomáveis,…”
Comprei um exemplar do “Poder dos sonhos” para cada um dos meus filhos e dei-os a autografar ao autor.
Acabo de realizar um dos meus sonhos: Ouvi, ao vivo Luís Sepúlveda a falar dos seus livros, da sua vida, dos seus sonhos. Luís Sepúlveda é uma das minhas paixões, tenho todos os seus livros publicados em Portugal.
Acabo de realizar um dos meus sonhos, sinto-me imensamente feliz, mas só.
Abraços marienses
Azurara, 16 de Outubro de 2006
Ana Loura
Grande concerto no Pavilhão Rosa Mota.
ResponderEliminarToda a agenda artística de Jorge Palma actualizada em http://bloguepalmaniaco.blogspot.com
newsletter/informações: contactar ladoerradodanoite@hotmail.com
Jorge Palma e os sonhos...
ResponderEliminarLuís Sepúlveda e o Velho que lia...
Tantos sonhos...
Não os podemos deixar fugir nem apagá-los da nossa memória.
Os sonhos somos nós e estão dentro de nós.
Coragem e... continua a sonhar que um dia eles realizam-se.
Beijos peregrinos
:) Estava nmesmo à tua frente antes de começar o concerto
ResponderEliminarsou aquela rapariga de caracois q ate falou contigo muitos beijinhos
Só para lhe impingir o meu novo blog:
ResponderEliminarhttp://admiravelmundonovo-1984.blogspot.com
Vejo que se mantém activa por terras do norte, muito bem.
Abraço,
Flávio Gonçalves
Jorge Palma gente grande em grandes coisas feitas pela cultura em grande. Sonhos todos temos e nada melhor que viver no mundo dos sonhos. Que a vida te sorria e alma cresça para que os sonhos não adormeçam. Adorei.
ResponderEliminarComo dizem em Espanha , onde estou de momento, Salud y Republica, adorei o Blog, faz -me sentir mais perto do nosso pais, um abraço,
ResponderEliminarMaria