21 de junho de 2007

Conduzir na Caridade

Foto roubada a http://alguma-prosa.blogspot.com/

Decálogo dos condutores

I.Não matarás

II. A estrada seja para ti um instrumento de comunhão, não de danos mortais

III. Cortesia, correcção e prudência ajudar-te-ão

IV. Sê caridoso e ajuda o próximo em necessidade, especialmente se for vítima de um acidente

V. O automóvel não seja para ti expressão de poder, de domínio e ocasião de pecado

VI. Convence os jovens e os menos jovens a não conduzirem quando não estão em condições de o fazer

VII. Apoia as famílias das vítimas dos acidentes

VIII. Procura conciliar a vítima e o automobilista agressor, para que possam viver a experiência libertadora do perdão

IX. Na estrada, tutela a parte mais fraca

X. Sente-te responsável pelos outrosDa Pastoral dos Itinerantes



Ontem tendo lido estes preceitos e quando me fiz à estrada depois da saída de serviço fui mais atenta do que o costume à condução dos outros, à minha e às minhas reacções. Ando impaciente, mandei montes de gente àquele sítio onde mandamos as pessoas que nos chateiam, chamei burro a meia dúzia e dei comigo a pensar em como somos incivilizados, egoísta (tou incluidinha neste somos). Imagina eu a piscar há meia hora (exagero, a viagem demora 20 minutos, 25...)a indicar que quero passar para a faixa da esquerda e, quando há oportunidade, o "rodriguinho" que vinha atrás, pisca, faz a manobra e eu fico-me com os meus impropérios. Não que fosse "tirar o pai da forca" mas porque já tinha iniciado a manobra e fiquei em riscos de levar com o mancebo em cima se não recupero o lugarinho na bicha da direita...Tenho mesmo que abrandar a ver se dá para rezar um rosário antes de chegar a casa. Assim vai dando para alguns Pais-Nossos e agradecer o facto de estar viva e de ir vendo as flores bonitas ao longo da estrada.

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