Bom dia!
Não há medida para o amor! O amor aos filhos, o amor ao amante, o amor à casa, o amor à terra não é passível de ser medido. Ou amamos, ou não amamos, não há meias tintas. Não se ama um bocadinho. Ninguém pode dizer que A ama mais os seus filhos do que B ama os seus. Amar é…amar. E quem ama quer o melhor para aquele ou aquilo que ama. Estas são verdades irrefutáveis pois quem diz amar seja o que for ou seja a quem for só pode querer o melhor para o objecto do seu amor. Se não fizer de tudo para que o amado seja feliz não o ama mas tem por ele outro sentimento qualquer que muitas vezes é apenas egoísmo, satisfação pessoal e por isso é falso quando diz amá-lo, ilude-se e ilude.
Não há medida para o amor! O amor aos filhos, o amor ao amante, o amor à casa, o amor à terra não é passível de ser medido. Ou amamos, ou não amamos, não há meias tintas. Não se ama um bocadinho. Ninguém pode dizer que A ama mais os seus filhos do que B ama os seus. Amar é…amar. E quem ama quer o melhor para aquele ou aquilo que ama. Estas são verdades irrefutáveis pois quem diz amar seja o que for ou seja a quem for só pode querer o melhor para o objecto do seu amor. Se não fizer de tudo para que o amado seja feliz não o ama mas tem por ele outro sentimento qualquer que muitas vezes é apenas egoísmo, satisfação pessoal e por isso é falso quando diz amá-lo, ilude-se e ilude.
Em relação a Santa Maria eu não tenho a pretensão de ser a única a amá-la, a que a minha perspectiva do que é melhor para ela seja A perspectiva, que outros por terem perspectivas diferentes a não amem como eu a amo. Penso que todos os marienses, espero que todos, amam Santa Maria e, por isso, queiram o melhor para ela. Só isso faz sentido. Mas há os outros, os tais que por vontade de serem notados, para atingirem objectivos, que muitas das vezes não são a felicidade, o bem de Santa Maria mas o seu próprio bem, afirmam que sim senhor Santa Maria está primeiro mas procuram para a sua terra caminhos que vemos à partida, que são caminhos que não levam à felicidade de ninguém para além do próprio ou de um grupo muito restrito e próximo dele.
Quando outros projectam para Santa Maria alguma coisa eu tento analisar esse projecto sempre na perspectiva do meu amor à Ilha, tento saber se o que é proposto será, de facto, uma mais valia, se os marienses, na sua maioria, serão beneficiados, se irá valer a pena e, sem manias de oposição, sem trejeitos de não ter sido autora, sem inveja por não ter tido a ideia, se me parece que desse projecto vêm coisas boas eu aplaudo e apoio, coloco-me ao lado do autor. Infelizmente isso tem acontecido poucas vezes porque os projectos que tem colocado como hipótese de desenvolvimento para a ilha não têm resultado e a listagem não é assim tão curta e passo a listar os que me vêm à cabeça assim de repente: Frigoríficos do porto e projectos de exploração associados; Zona Franca um dos maiores logros de todos os tempos; Cais Ferrie mal projectado e subaproveitado, transporte ferrie para o qual ainda não há solução definitiva aplicada, ensaiada; a estação Espacial cujo projecto foi “vendido” como a salvação de Santa Maria e afinal, como se diz vulgarmente a “montanha pariu um rato” (enfezado, diria eu).
Foi assinado há dias o contrato para a elaboração do projecto do campo de golfe no valor de 1,195 milhões de Euros, mais IVA. Este valor é apenas para pagar o projecto. O Senhor Secretário da Economia disse que o valor da construção do campo poderá atingir mais de 12 milhões de Euros. Valor, quanto a mim, avultadíssimo. Eu gostaria que este projecto ao ser concretizado fosse uma das tábuas de salvação, pela ordem dos valores anunciados A tábua de salvação, para a frágil economia de Santa Maria. Já confessei várias vezes que estou céptica. Temos o exemplode um dos dois Campos de Golfe de S. Miguel que a Sociedade Verde Golfe constituída em grande percentagem pelo Governo Regional se viu forçada a vender a exploração a uma sociedade de estrangeiros por ao longo dos anos não ter tido grandes resultados na sua gestão. Neste momento estão os dois na mão do mesmo grupo estrangeiro. Não sei se os gestores do nosso campo, que já se diz irão ficar a trabalhar num escritório em S. Miguel, mas esta notícia só pode ser boca maliciosa pois o objectivo da construção do campo é “criar riqueza, postos de trabalho e, desse modo, ajudar a fixar população” que esperemos seja população mariense, como dizia, não sei como irão eles conseguir atrair jogadores que rentabilizem o avultado investimento. O Golfe é um desporto caro e Santa Maria tem que ter atractivos suficientes para fazer com que os jogadores optem por virem para cá em vez de optarem por destinos já mundialmente conhecidos como bons destinos, ou em vez de optarem por um dos dois campos que há em S. Miguel, ou será que o Governo Regional estará a pensar em subsidiar a vinda de estrangeiros para jogarem Golfe em Santa Maria como o fez no passado ano com os voos da Suécia para os suecos virem conhecer S Miguel à nossa custa e chegarem lá não alimentarem os restaurantes pois alimentavam-se de sandes e bananas compradas nas grandes superfícies comerciais ou de almoços cujo preço já estava incluído nas passagens aéreas subsidiadas pelo Povo Açoriano pela mão do Governo?
Embora com cepticismo eu estou a desejar firmemente que este projecto dê certo, que Santa Maria tenha um futuro melhor, que os nossos filhos tenham hipótese de se fixarem e serem felizes aqui.
Abraços marienses
Árvore, 10 de Dezembro de 2007
Ana Loura
NOTA: Não tenho por hábito alterar as crónicas depois de serem emitidas pelo ASAS, pelo que deixo a possível correcção no que se refere à localização dos escritórios da administração do campo de golfe: parece que nada fará prever, pelo menos de momento, que a sua localização seja em S Miguel.
1 comentário:
Há uns tempos que já nao vinha ao blog, mas vejo que a ana felizemtne continua uma pessoa mt Atenta ao circo que monta á nossa volta.. eu estou cada vez mais critica e por isso achei melhor até deixar de intervir..
mas qto a golf na regiao já deu para ver, como a Ana disse... nao estou a ver que traga grandes mais valias para a vossa ilha.. deve ser mais uma forma de "fazer de conta" do Governo..de "ingles ver" ou "sueco ver" neste caso..
Abraço Ana e um Bom e Santo Natal se nao nos voltarmos a falar..
Volta sempre á nossa terrinha! É desse verdadeiro Amor à terra que precisamos..
MCC
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