9 de janeiro de 2010

O “casamento” “Gay”, a tolerância e o ser ou não retrógrado



Não acho que aceitar o dito casamento entre pessoas do mesmo sexo seja tolerância. Tornou-se, É uma questão política nacional e foi aprovada como lei, “em menos de um fósforo” certamente para não dar muito tempo ao Povo para perceber muito bem o que se passava, acho eu, pelos nossos representantes democraticamente eleitos. A minha filha chama-me retrógrada porque não concordo que uma união entre pessoas do mesmo sexo possa e seja considerada casamento. Para mim, para haver casamento tem que existir um casal e casal, para mim e para a maioria, implica diferença de sexo entre os dois que o compõem. Que as uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo devam dar-lhes direitos jurídicos, de herança, por exemplo, penso que sim, mas casamento??? Estão brincando…e brincando com coisas muito sérias.


Não me incomoda nada que me chamem retrógrada.



Outra coisa que a mim me aflige é a adopção (não de crianças, esse é outro assunto que irá dar pano para mangas mas que a legalisação do "casamento" torna, ao que sei, automaticamente legal) de nomes estrangeiros para tornar "soft" as palavras e os conceitos. Para mim um “Gay” é um homossexual, não gosto dos termos bem portuguêsses paneleiro e fressureira, para mim homossexual, lésbica bastam, nem o brasileirismo bixa aceito. Para mim bixa é a "Bicha do Tum-Tum, que amanhã é dia um" que a gente cantava na Primária, é a bicha da caixa do super-mercado que a bixa brasileira transformou em "Fila", enfim...modernices… Lá estou eu a ser retrógrada...seja...

6 comentários:

Tiago R. disse...

Tantas crianças mal tratadas por casais heterossexuais...

Perante isso, que argumentos existem para recusar a adopção?

Ana Loura disse...

Querido Tiago, a solução dos maus tratos infantis, dos maus tratos domésticos passa pelo "casamento" homosexual e a adoção pelos pares homosexual de crianças?? Estamos a mascarar os problemas. Beijinhos

Ana Loura disse...

Oh Tiago, só mais uma coisa, que eu saiba quer a violência doméstica sobre "o outro" quer sobre as crianças não é exclusiva dos lares de casais, existe também entre os lares pares homo e transversal a toda a sociedade, portanto o teu argumento é débil...

Bijokas

Conam o Bárbaro disse...

Típico da esquerdalha jacobina e anárquica. vejamos esta versão: eu sou nazi, mas tenho 32 anos e nada tenho a ver com Hitler e com os seus crimes. Comunismo e liberdade, na prática, são coisas incompativeis. Não percebem? Olhem para todos (é que não há excepção) regimes comunistas, passados ou presentes, onde exista liberdade. O resto é romantismo teórico puro e duro e quem não concorda com eles está, irremediavelmente, contra eles.
Simplificadamente, quem defende o ponto de vista deles e é de esquerda, é visionário, justo, inteligente e sofisticado. Quem discorda é retrógado, de Direita e fascista. Salazar tinha de facto razão, tenho de admiti-lo; há gente que nem quer ser governada, nem sabe governar. Querem antes desgovernar. Haja pachorra para esses tiquies.

Ana Loura disse...

Oh Bárbaro, não entendi lá muito bem o teu comentário...Que há aqui pelo meio umas barbaridadezinhas lá isso há...mas como eu "apesar" de COMUNISTA sou democrata (risos) até publico o teu comentário, tás a ver??? E olha q no tempo de Salazar não teriamos esta liberdade de expressão que custou a vida a muitos "antidemocratas" (mais risos) comunistas. Beijinhos

Anónimo disse...

Ora bem, ao que chegamos com as politiquices de uns e de outros "puxando a brasa para a sua sardinha" e esquecendo que o assunto é a concordância ou não de casamentos par.O que está aqui em causa é a livre e democrática razão que cada um tem no seu intimo ser sobre o tal assunto e ma nada... Assiste-se, ainda, o direito ao cidadão português de concordar ou não com as leis deste país, venham elas da direita, da esquerda ou do centro.Abraços