23 de janeiro de 2007

“Custo de vida sobe mais nas regiões empobrecidas”
















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Bom dia!

“Custo de vida sobe mais nas regiões empobrecidas”

“ Norte, Centro, Alentejo e Açores apresentam preços superiores à média nacional e têm menos poder de compra…”

“Inflação diferente em cada região agrava disparidade nos salários”

“Regiões mais pobres do país são também as que sofrem uma inflação mais alta e mais perdem poder de compra.”

“Os aumentos salariais são, no entanto, calculados para todos de forma igual, independente da região onde vivem. Na prática, consoante a região, as actualizações dos salários reais são diferentes para trabalhadores do mesmo sectores de actividade e do mesmo nível de vencimentos….Por outro lado, as actualizações levam em linha de conta a inflação nacional e não a de cada região. Por isso, quem vive numa zona com inflação superior vê o salário “encolher”, ou seja, consegue comprar menos bens e serviços com o mesmo dinheiro.”

“Todos os anos o Governo engana-se na previsão” Começou nos 2,6% e, com essa referência foram negociados os aumentos salariais para 2006 na Função Pública. Depois, o Governo reviu em alta a sua estimativa de inflação para o ano passado, para 2,9%. Afinal o valor definitivo atingiu os 3,1% revelou o Instituto de Estatística”

“As 9 ilhas do arquipélago dos açoriano estão na pior situação de todo território nacional. É certo que os insulares recebem certas regalias para compensar o seu isolamento, mas ainda assim cada habitante dos Açores tem um poder de compra de apenas 73,33% da média nacional-e, no entanto sofreu o maior agravamento de preços do país, no ano passado.”

Excertos de notícia saída a público no Jornal de Notícias do dia 17 de Janeiro último.

Depois do que li pouco tenho a dizer. Apenas realçar os 73,33% do poder de compra que os açorianos têm comparativamente à média nacional…73,33%...Onde andarão os subsídios que a Comunidade Europeia atribui com base nas políticas de coesão? Onde anda o conceito de continuidade territorial? Que andam a fazer os políticos açorianos para reverter a situação? Aquando da discussão do Orçamento Geral do Estado que intervenções têm os deputados eleitos com os nossos votos para o diminuir dos 26,67% de bens essenciais que cada açoriano não pode comprar com o mesmo dinheiro que um continental. E nós? Andamos a dormir na forma? Deixamos andar, não reclamamos, não exigimos que os deputados e governantes prestem contas e nas próximas eleições vamos votar…nos mesmos.


Abraços marienses
Azurara, 22 de Janeiro de 2007
Ana Loura

2 comentários:

Anónimo disse...

bom dia Ana!
muito triste ver os nossos governantes só pensarem em si e nos seus amiguinhos. só se lembram de nós na altura dos votos e como temos memória curta tudo isto será "passado" quando lá chegarmos!
Daqui a dias veremos onde irão parar as pequenas camaras das nossas ilhas com a nova lei das finanças locais e ainda alguns deputados regionais na Assembleia da Republica têm o desplante de, numa das suas respostas a uma Assembleia Municipal que se insurgiu contra a dita lei, ter dito que é uma questão de solidariedade nacional e que, mesmo nao concordando com a lei, tinha que concordar com a medida ou vice-versa.. para mim tanto se me dá o palavreado que usam, pois espremido nao dá sumo nenhum!!!....faltam os VALORES!! estamos nao só com déficit orçamental mas déficit de valores, crise de consciencia.. mas que ao menos esses pseudo-deputados nao se esqueçam que tudo isso fica registado em acta ...
Sei que é pouco, mas é o que temos, para além de uma forte ARMA DEMOCRATICA que temos bem ao nosso alcançe mas que a nossa inteligencia mtas vezes teima em não saber manusear: O VOTO, secreto e universal! É aí infelizmente a nossa unica possibilidade de participaçao democratica.. dantes tinhamos outras formas, mas parece que cada vez mais a nossa participaçao democratica fica reduzida ao Voto.... Que o saibamos aproveitar bem...!
Abraço!
Obrigada pelo artº da saudade.. mt lindo!!

Anónimo disse...

Ó Ana é bom saber que andas por aí - sempre atenta aos mais diversos assuntos do nosso dia a dia - infelizmente é assim como dizes: onde andarão aqueles em quem acreditamos e por isso mesmo votamos?? não certamente a defender-nos deste cada vez mais crescente encolher das nossas economias familiares.Nesta nossa Ilha maravilhosa o custo de vida não nos deixa respirar, a carteira de dia para dia dá para menos esteja ela recheada ou não - aonde iremos parar ?e nossos filhos que menos oportunidades terão ainda do que nós? Não gosto de ser pessimista, sempre lutei para sobreviver a tantas coisas mas cada vez mais me faltam as forças para no momento encarar este mundo rodeado de tantos oportunistas, de tantos fala barato em tempo de vacas gordas, mas quando a crise aperta quem luta pelas respostas ? onde estão eles? e porque acreditamos que ainda possam aparecer? , será por semos ingénuos? Era bom saber aprender com as nossas próprias desilosões mas normalmente agimos como aquele ditado "quanto mais me bates mais gosto de ti" é assim que a vida é e é assim que somos .
um abraço.
PS: Também gostei muito do teu artigo saúdade, porque muito me disse no momento que o li.
L.A.