25 de julho de 2007

O Aborto na Madeira ou a República das bananas



Como pode uma região de um país democrático que votou num referendo e por inerência da democracia deve pura e simplemente aplicar a lei seja qual tenha sido o resultado nessa região vir dizer que pura e simplesmente não a aplica, e criar normas internas que possibilite (q constituição é a nossa que permite uma aleivosia destas de a parte se sobrepor ao todo numa questão de âmbito geral?) que coisas destas aconteçam. E como se a gente levar isto tudo muito a sério entra em depressão e quem ganha são os laboratórios dos medicamentos genéricos ou não, tomo a liberdade de vos transcrever um delicioso diálogo que roubei do blog MOMENTOS cujo endereço vos deixo juntamente com a recomendação de uma visita pois gostei do que li http://banalidades.blogs.sapo.pt/

Quero rectificar: este post é citado pelo banalidades mas é da autoria de Trovoada sêca http://trovoadaseca.blogs.sapo.pt/ que também recomendo


Aborto ...
publicado por raio às 2007-07-24 08:05:56
na Madeira ...
João Trovão e Maria Relâmpago falam sobre a actualidade nacional ... quando Maria se vira para João e lhe pergunta:
- Que dizes aquela ideia de Alberto João Jardim não permitir a aplicação da Lei sobe a IVG na Madeira?
- Uma coisa normal!
- Normal?
- Sim! Normal ... dessa maneira, o Presidente do Governo Regional ... só está a impedir a existência de concorrência!...
- Quê? ... Ele tem clinicas onde se faz a Interrupção Voluntária da Gravidez de modo clandestino ou ilegal? ... Ou estás a querer dizer que ele ganha alguma coisa com o facto de o aborto continuar a ser proibido nessa região?
Equações de Maria que merecem a conclusão de João:
- Apesar de se poder pensar isso ... Eu não quis dizer nem uma coisa nem outra! ... O que eu quero dizer é que estando as mulheres impedidas de abortar nessa ilha ... ele continuará a ser o único aborto do Arquipélago! ... e até poderá mesmo passar a ser conhecido por Alborto ... João Jardim! ...

Mas com o que acabo de ler no jornal acho que vou chorar copioso pranto. Disse a deputada Rafaela Fernandes do PSD Madeira "a função das mulheres é procriar" Parece que estamos a falar de vacas parideiras e touros de cobrição. Ao que isto chegou...

4 comentários:

Anónimo disse...

...Agradeço a menção ...volta sempre...
Saudações
Raio de Trovoada Seca
(também rectifico uma coisa o tipo deveria mesmo chamar-se Aborto João Jardim!...)

Guidinha Pinto disse...

Posso entrar? Já entrei e hei-de voltar, com mais tempo...
Abraço.

Anónimo disse...

Pelo menos é um "aborto" eficiente a gerir uma região de sucesso. Ao contrário de um tal de Carlos "Porco" César que anda por aí no arquipélago da parvónia.

Anónimo disse...

Os Açores, (República Terceiromundista, pobre e atrasada) até há uns anos atrás eram governados por um padreco Dr. "Motorizada Amaralho", para o qual era até sacrilégio sair-se de casa após as 10 da noite, razão pela qual nos Açores tudo o que fosse diversão nocturna, às 10, xixi ---> cama. O que fará se aparecesse a tal lei do aborto na altura. Nem quero pensar. Numa terra da parvónia, de vaquinhas, pescadores e chuva, parece não se compreender que nesta coisa do aborto, é uma questão de consciência, e se a lei não fosse aplicada em algum sitio em Portugal, admirar-me-ia era se esse sitio não fosse os Açores, onde parece que toda a gente não tem mais nada que faça que não seja rezar e andar em procissões com santinhos, mas sabe-se lá o que as meninas do coro fazem por trás na sacristia. É tipico do Portugal rural, logo, deve ser tipico dos Açores.