21 de setembro de 2005

Eu também canto...e bem alto


La solitude ça n'existe pas
Paroles: Pierre Delanoë. Musique: Gilbert Bécaud

La solitude ça n'existe pas
La solitude ça n'existe pas
La solitude ça n'existe pas
La solitude ça n'existe pas

Chez moi il n'y a plus que moi
Et pourtant ça ne me fait pas peur
La radio, la télé sont là
Pour me donner le temps et l'heure
J'ai ma chaise au Café du Nord
J'ai mes compagnons de flipper
Et quand il fait trop froid dehors
Je vais chez les petites sœurs des cœurs


La solitude ça n'existe pas
La solitude ça n'existe pas


Peut-être encore pour quelques loups
Quelques malheureux sangliersQuelques baladins, quelques fous
Quelques poètes démodés
Il y a toujours quelqu'un pour quelqu'un
Il y a toujours une société
Non, ce n'est pas fait pour les chiens
Le Club Méditerranée

La solitude ça n'existe pas
La solitude ça n'existe pas
Tu te trompes, petite fille
Si tu me crois désespéré
Ma nature a horreur du vide
L'univers t'a remplacée
Si je veux, je peux m'en aller
A Hawaii, à Woodstock ou ailleurs
Et y retrouver des milliers
Qui chantent pour avoir moins peur

La solitude ça n'existe pas
La solitude ça n'existe pas
La solitude ça n'existe pas
La solitude ça n'existe pas

A solidão não existe(tradução livre)

Na minha casa existo apenas eu
No entanto isso não me faz medo
A rádio e a televisão estão aqui
Para me darem o tempo e as horas
Tenho a minha cadeira no Café du Nord
Tenho os meus parceiros de flipper
E quando faz demasiado frio lá fora
Vou às irmazinhas dos corações

A solidão...

Talvez ainda para alguns lobos
Alguns infelizes javalis
Alguns baladeiros, alguns loucos
Alguns poetas fora de moda
Exista alguém para alguém
Exista sempre uma sociedade
Não, não foi criado para os cães
O Club Mediterranee

A solidão...
Enganas-te, menina
Se me imaginas desesperado
A minha natureza tem horror ao vazio
O universo substituiu-te
Se eu quiser posso ir-me embora
Para o Hawai, para Woodstock ou outro lado
E lá encontrarei milhares
Que cantam para terem menos mêdo

A solidão...

Os meus três filhos estão fora de casa, fora da ilha para estudarem...

Eu, também, por vezes canto...e bem alto...

1 comentário:

Anónimo disse...

Beijinhos, cantora! E a solidão...não existe mesmo! Ainda que do outro lado do mundo, há sempre alguém que está contigo, mesmo que nem tu nem ele o suspeitem... Apetece-me escrever absurdos, porque há muita verdade nos absurdos. Verdades obscuras, como todas... (bebi, sim!)