30 de setembro de 2009

Anthero; Zeca Medeiros; Raul Resendes

ANTHERO




















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Um "parto" difícil esta sessão no ASAS, pois foi necessário esperar a disponibilidades dos participantes para se deslocarem a Santa Maria e andámos de adiamento em adiamento, de data em data. Demorou a concretizar-se mas valeu a pena cada minuto. Obrigada Dr. Pedro Bicudo que aceitou a sugestão de fazer a apresentação do filme em Santa Maria e tudo facilitou, deslocação e estadia do realizador Zeca Medeiros e do actor Raul Resendes que intrepreta Anthero e mais dois, ("se bem me lembro") dos personagens do filme, ao Tó Pacheco, ao ASAS (Cristiana, Tó Pincho) que abraçou de imediato a realização do evento, logística e tudo o resto e aos músicos do Sol Baixo que prepararam a homenagem possível ao escritor de canções e intérprete (a quem eu aqui já há algum tempo prestei a minha pequeníssima homenagem) Zeca Medeiros. Foi um serão memorável, a "casa composta" por espectadores atentos.

Acompanhei tudo o quanto pude neste regresso a Santa Maria de Zeca Medeiros que já cá não vinha desde os vinte anos da Maré (há coisas que marcam os calendários das nossas vidas e há coisas na vida que são contadas por anos da Maré, pelo menos até agora...). O Zeca para mim sempre foi o artista, o cantor, o realizador, pessoa por quem nutria, e claro que nutro, uma profundíssima admiração por todo o seu trabalho. Portanto era uma pessoa a quem eu via "de longe" Esta oportunidade de o conhecer de perto durante cerca de vinte e quatro horas confirmou-me o homem culto, com um sentido de humor muito especial, e estórias de vida que a gente ouve durante horas sem se fartar. Tive a sorte de assistir ao "despique" de memórias entre o Zeca e o Max, ri-me a bom rir e fiquei mais rica de vivência.
Voltando ao filme: uma ficção baseada na vida e morte de Anthero de Quental, uma viagem que passa pela terra onde nasci, eu e Anthero viajámos em sentido inverso, eu vim e ele foi. O Raúl desempenhou todos os papéis como se fosse actor há muito e fosse experiente na arte de representar diante das câmaras.

Rematando, gostaria de voltar a ver o filme. Creio ter ouvido alguém dizer que ele seria destribuído nas escolas, a ser verdade, excelente medida.
Mais uma vez obrigada a todos os que tornaram possível que este projecto se concretizasse. Que mais um sonho meu fosse realidade. Bem hajam
Abraço mariense
Ana

Nota: depois de ter lido o primeiro comentário reparei que tinha escrito uma frase de sentido duvidoso que se impõe esclarecer. O trabalho dos Sol Baixo foi excelente, prepararam três das cantigas do Zeca e intrepretaram-nas muito bem. (em baixo ficam os vídeos com a fraca qualidade que a minha máquina fotográfica permite) Quando falo em homenagem possível quero dizer que outros músicos marienses foram convidados, pois queria-se uma homenagem mais participada, Santa Maria tem um leque de músicos em áreas musicais diversificadas que iriam "vestir" trabalhos do Zeca com "roupagens" diferentes, mas por diversas razões declinaram o convite.

Espero ter esclarecido. Lamento que continuem a entrar aqui com má-fé e atirem pedras a coberto do covarde anonimato. Ele há pessoas com pouca coluna vertebral.

Abraços

3 comentários:

Anónimo disse...

Ó querida vai limpar o coco dos gatinhos k tens de roda da porta!

Anónimo disse...

Senhora Ana Loira não ligue a quem tem dor de cotuvelo e não tem mais argumentos contra a senhora. Deixe-os falar e continue a amar a nossa terra e a fazer coisas por ela como tem feito. Se calhar esse quer que a senhora lhe limpe as ramelas está cego. Não desanime que é isso que essa gentinha quer

A.J.S.

Sofia disse...

De imagem em imagem, neste tempo dos dias que encurtam, fui assaltada pelas memórias da luz branda de Santa Maria.

Festejo o achamento das fotos perdidas reencontradas!

Sofia