La plegaria a un labrador
Levántate y mira la montaña,
de donde viene el viento, el sol y el agua.
Tú, que manejas el curso de los ríos,
tú, que sembraste el vuelo de tu alma.
Levántate y mírate las manos.
Para crecer estréchala a tu hermano,
juntos iremos unidos en la sangre.
Hoy es el tiempo que puede ser mañana.
Líbranos de aquél que nos domina en la miseria.
Tráenos tu reino de justicia e igualdad.
Sopla como el viento la flor de la quebrada.
Limpia como el fuego el cañón de mi fusil.
Hágase por fin tu voluntad aquí en la tierra.
Danos tu fuerza y tu valor al combatir.
Sopla como el viento la flor de la quebrada.
Limpia como el fuego el cañón de mi fusil.
Levántate y mírate las manos.
Para crecer estréchala a tu hermano,
juntos iremos unidos en la sangre,
ahora y en la hora de nuestra muerte.
Amén. Amén. Amén.
Victor Jara
3 comentários:
Minha querida
Agradeço sua visita a Pasárgada.
E tuas doces palavras,temos algo em comum, a grande admiração por Daniel.
Será um grande prazer desfrutar de sua companhia.
E Pasárgada esta de portas abertas e em festa para recebe-la.
Um grande beijo no coração.
Bela homenagem! Grande canção!
Se esquecermos, então os assassinos ganharam...
Abreijos
Este belo poema é uma excelente referência para recordar o 11 de Setembro de 1973 e o que se lhe seguiu. (E um alerta para o que se desenha agora, com a ameaça de destituição de Evo Morales).
Embora não seja muito admirador do Mário Soares, acho que há poucos dias no «Diário de Notícias» ele pôs o dedo na ferida dizendo que o Bush, por causa da sua obsessão com o Afeganistão e com o Iraque, tinha desviado a sua atenção da América Latina, permitindo assim que estas Nações fossem desenvolvendo as suas democracias sem a censórica intervenção americana.
Na verdade, como comentei no "post" de 11 de Setembro do "blog" «Sentido Único...» de Fernando Marques (infelizmente suspenso em 18 de Setembro), o Pinochet é o criminoso que saíu impune do seu crime de 1973, mas, mais impunes ainda (porque nem sequer foram arguidos judicialmente) saíram a CIA e o governo americano da altura, com Henry Kissinger à cabeça (ver «National SecuritY Archive» in ECOS 17 de Joana Lopes, de 11 de Setembro de 2008, no "blog" «Caminhos da Memória»).
E (infelizmente) voltam a ser localmente actuais as canções do Daniel Viglietti!... (ver e ouvir, por exemplo, «Cancion para mi America», «A Desalambrar», «Duerme, Negito», «Mi Pueblo», etc.).
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